Quem é o Peseiro?!?
No rescaldo de uma semana infame para as equipas portuguesas nas competições europeias – a confirmar que o nosso futebol, assim como a mentalidade portuguesa, só é capaz do 8 ou do 80 – e excepção feita ao Guimarães, fica o registo de mais uma eliminação do Sporting frente a equipas de nível claramente inferior, o que já vem dando ares de tradição para as bandas de Alvalade.
De facto, este Sporting, desde que me lembro (excepção feita ao de Inácio – principalmente - e ao de Bölöni - assim-assim), sempre jogou de forma sobranceira e altiva, sem um pingo de humildade, subestimando o adversário, principalmente quando este é desconhecido ou tem pergaminhos inferiores. O Sporting joga à imagem da sua nobreza, ao sabor da sua riqueza, e livre-se o nobre de respeitar o adversário e vestir o fato-de-macaco... muito menos se for de calibre inferior!
O que é mais intrigante é que este comportamento parece subsistir independentemente dos treinadores que por Alvalade passam, embora com alguns deles a altivez se pareça agudizar. É o caso de Peseiro. Pessoalmente, estou oficialmente farto do homem. Depois de na época passada o ter visto cometer erros atrás de erros e da tomada de consciência da incapacidade de lidar com o balneário – já não era assim no Real Madrid? – o capital de confiança do ribatejano foi contrabalançado pela campanha europeia e pela luta pela Liga, o que lhe dava, realmente, algum crédito. Acreditando que este ano iria aprender com os erros, apoiei a sua continuidade, para agora constatar que o sujeito não tem mesmo mãozinhas para aquilo.
O que salta à vista do comum mortal, acima de tudo, nem é a falta de estudo dos adversários ou as escolhas tácticas, antes ou durante o jogo. Nesse aspecto – o técnico - julgo que ele deve ser tão bom treinador como qualquer outro na nossa Liga. Mas a incapacidade em ser um verdadeiro líder de homens, aliada ao falhanço claro no domínio da psicologia de grupo - patente nas dificuldades em incutir nos seus jogadores uma mentalidade competitiva que se prolongue não só pelos 90m de um jogo mas por toda a época, independentemente do adversário - não deixam margem para dúvidas de que o Sporting necessita, efectivamente, de alguém que, pelo menos, dê uma imagem de controlo próprio e da equipa. Se o líder mostrar medo, os jogadores terão medo. E os sócios/adeptos sentem o medo a milhas... e quem gosta de um treinador medricas? E já agora alguém diga ao menino que a última coisa que um treinador deve querer ser é um porreiro. Os brasileiros do Sporting (excepção feita ao Rogério) por exp., agradecem...
Algo no Sporting vai mal em ano de Centenário. Gorada a Liga dos Campeões e a Taça UEFA, resta a Liga e a Taça para lavar as mágoas. Num misto de tristeza mas com um sorriso irónico devem estar Luís Duque (à boa imagem do que sucedem em política, nem precisa de fazer campanha presidencial... basta-lhe estar caladinho e esperar pelos inúmeros tiros nos pés de Dias da Cunha e Companhia), Miguel Ribeiro Telles, José Eduardo Bettencourt ou Carlos Freitas. A massa adepta do Sporting está divorciada da sua equipa, do seu treinador e dos seus dirigentes...
“Quando tiver a consciência que estou a prejudicar e não a beneficiar o clube, serei o primeiro a sair”. Já cantava a Roisin Murphy, the time is now...
PS – Algum dia o Peseiro vai ter de me explicar que raio de conceito é esse do “treino integrado” em que uma equipa de topo se dá ao luxo de prescindir de um preparador físico...
De facto, este Sporting, desde que me lembro (excepção feita ao de Inácio – principalmente - e ao de Bölöni - assim-assim), sempre jogou de forma sobranceira e altiva, sem um pingo de humildade, subestimando o adversário, principalmente quando este é desconhecido ou tem pergaminhos inferiores. O Sporting joga à imagem da sua nobreza, ao sabor da sua riqueza, e livre-se o nobre de respeitar o adversário e vestir o fato-de-macaco... muito menos se for de calibre inferior!
O que é mais intrigante é que este comportamento parece subsistir independentemente dos treinadores que por Alvalade passam, embora com alguns deles a altivez se pareça agudizar. É o caso de Peseiro. Pessoalmente, estou oficialmente farto do homem. Depois de na época passada o ter visto cometer erros atrás de erros e da tomada de consciência da incapacidade de lidar com o balneário – já não era assim no Real Madrid? – o capital de confiança do ribatejano foi contrabalançado pela campanha europeia e pela luta pela Liga, o que lhe dava, realmente, algum crédito. Acreditando que este ano iria aprender com os erros, apoiei a sua continuidade, para agora constatar que o sujeito não tem mesmo mãozinhas para aquilo.
O que salta à vista do comum mortal, acima de tudo, nem é a falta de estudo dos adversários ou as escolhas tácticas, antes ou durante o jogo. Nesse aspecto – o técnico - julgo que ele deve ser tão bom treinador como qualquer outro na nossa Liga. Mas a incapacidade em ser um verdadeiro líder de homens, aliada ao falhanço claro no domínio da psicologia de grupo - patente nas dificuldades em incutir nos seus jogadores uma mentalidade competitiva que se prolongue não só pelos 90m de um jogo mas por toda a época, independentemente do adversário - não deixam margem para dúvidas de que o Sporting necessita, efectivamente, de alguém que, pelo menos, dê uma imagem de controlo próprio e da equipa. Se o líder mostrar medo, os jogadores terão medo. E os sócios/adeptos sentem o medo a milhas... e quem gosta de um treinador medricas? E já agora alguém diga ao menino que a última coisa que um treinador deve querer ser é um porreiro. Os brasileiros do Sporting (excepção feita ao Rogério) por exp., agradecem...
Algo no Sporting vai mal em ano de Centenário. Gorada a Liga dos Campeões e a Taça UEFA, resta a Liga e a Taça para lavar as mágoas. Num misto de tristeza mas com um sorriso irónico devem estar Luís Duque (à boa imagem do que sucedem em política, nem precisa de fazer campanha presidencial... basta-lhe estar caladinho e esperar pelos inúmeros tiros nos pés de Dias da Cunha e Companhia), Miguel Ribeiro Telles, José Eduardo Bettencourt ou Carlos Freitas. A massa adepta do Sporting está divorciada da sua equipa, do seu treinador e dos seus dirigentes...
“Quando tiver a consciência que estou a prejudicar e não a beneficiar o clube, serei o primeiro a sair”. Já cantava a Roisin Murphy, the time is now...
PS – Algum dia o Peseiro vai ter de me explicar que raio de conceito é esse do “treino integrado” em que uma equipa de topo se dá ao luxo de prescindir de um preparador físico...
(para o eripanarapakeka @ www.pontapesnaatmosfera.blogspot.com)
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