domingo, outubro 29, 2006

Como aprender a caminhar na água em 1 lição...

Excelente estratégia comercial

quinta-feira, outubro 26, 2006

As novas 7 maravilhas do Mundo

Foram os gregos, provavelmente entre os anos 150 e 120 a.C., os primeiros a listar os monumentos erigidos até então pelas mãos do homem que se destacavam pela sua grandeza, sumptuosidade e magnitude. Chamaram o conjunto deles de "Ta hepta Thaemata", ou seja, "as sete coisas dignas de serem vistas" - as sete maravilhas do mundo.

Apesar da lista ser grega, apenas uma das obras situava-se na Grécia: a Estátua de Zeus. Três outras encontravam-se na Ásia Menor - o Colosso de Rodhes, o Templo de Ártemis, em Éfeso, e o Mausoléu de Helicarnasso. Duas outras maravilhas - as Pirâmides de Gizé e o Farol de Alexandria - poderiam ser vistas no Egito. Finalmente, no actual Iraque, poder-se-ia contemplar os Jardins Suspensos, situados na Babilônia.

Com o passar do tempo, estas obras maravilhosas desapareceram das mais diversas maneiras. De algumas, restam ruínas. De outras, apenas história. No entanto, uma única maravilha resiste até hoje: as Pirâmides do Egipto.

Em 2001, em parte pelo desaparecimento de 6 das 7 antigas Maravilhas, o suíço Bernard Weber fundou a "New 7 Wonders Foundation" e lançou uma campanha democrática para a escolha das Novas Sete Maravilhas do Mundo. A lista final das 21 candidatas reúne os Monumentos mais interessantes da História do Planeta, tais como o Taj Mahal, na Índia, o Coliseu de Roma, a Grande Muralha da China, as Estátuas da Ilha da Páscoa ou a Estátua da Liberdade, em New York. No dia 07 de Julho de 2007 (07.07.07) serão oficialmente declaradas a vivo a nível mundial, em Lisboa, as Sete Novas Maravilhas do Mundo, numa grande cerimónia que tentará ter ainda o maior número de espectadores de todos os tempos a visioná-la por todo o mundo.

O júri, presidido pelo antigo diretor-geral da UNESCO, o prof. Dr. Federico Mayor, é composto por um número de nomes ilustres, incluindo os mais famosos arquitetos: Zaha Hadid da Grã Bretanha, Tadao Ando do Japão e Cesar Pelli dos EUA.

Com o lema "A nossa herança é o nosso futuro" a fundação "New 7 Wonders Foundation", que organiza a campanha e tem como missão "proteger a herança do homem em todo o Mundo", já atraiu mais de 19 milhões de votos. De acordo com a Fundação, 50% de toda a renda líquida arrecadada pelo projecto será utilizado para financiar restaurações de monumentos, incluindo as estátuas de Buda no Afeganistão, destruídas durante o regime Talibã.

Podem obter mais informações e votar no site oficial: http://www.new7wonders.com/

quarta-feira, outubro 25, 2006

Another one bites the... players?!

O Tottenham-West Ham deste domingo terminou com a vitória da equipa da casa por 1-0, mas o jogador mais em foco dos «Spurs» nem está a ser o autor do golo (Mido), mas Jermain Defoe por ter dado uma «dentada» em Javier Mascherano.

O incidente aconteceu após uma entrada mais dura de Mascherano sobre Defoe. Os dois jogadores ficaram caídos no chão. Foi então que Defoe reagiu mordendo o braço do médio argentino. A reacção valeu ao avançado apenas um cartão amarelo, não tendo considerado o árbitro que aquilo era um agressão.



Para Jermain Defoe, a reacção foi um erro, sim, mas não foi uma agressão. «O árbitro estava mesmo ao meu lado e se ele tivesse sentido que eu tinha feito alguma coisa errada, com certeza que me teria expulso». Ora nesse aspecto, o avançado inglês só lamenta pelas crianças que possam ter ficado chocadas com o que viram. «O incidente não parece nada bem quando visto pela televisão e aceito que, como um exemplo para as crianças, tenho a responsabilidade de me comportar da forma correcta. É isso que tento fazer sempre que estou no relvado, mas nem sempre é possível».

Já o argentino refere que «ser mordido foi a pior coisa que me aconteceu desde que estou em Inglaterra. As coisas não me estão a correr bem, mas isto é inesperado e revoltante. E o mais estranho é que o árbitro nem sequer o expulsou», disse, em declarações citadas pela agência Reuters.

Será Jermain Defoe o novo Drácula?! Admirem-se...

terça-feira, outubro 24, 2006

Bumfights?!?!?

O site: www.bumfights.com

Os autores: Zachary Bubeck, de 24 anos e Ryan Edward McPherson, de 19 anos.

O propósito: Fomentar e filmar lutas entre desalojados (sim, eu disse desalojados) para depois as vender pela Internet, a um preço de 19,99 dólares cada. De notar que foram vendidas mais de 300.000 cópias dos filmes, que já vão no 4º volume.
O disclaimer: The purpose of these videos, through satire and sensationalism, is to call attention to the global epidemics of poverty, violence, addiction, and lack of education. Fighting and violence of any form is ignorant and pathetic. Although the images we capture are often shocking, we do not believe these aspects of society should be kept hidden or ignored. You’ll see grown men trade blows on the streets, chick fights, stunts, sick pranks, crime caught on tape, crackheads, supermodels, and the most hardcore ruckus ever filmed. But please do not miss the point of these videos! Educate yourself. Help those who are less fortunate. Spread love not hate. (!!!!!!!!!!!!!!!!)
The point: Ainda que na era da informação digital a mera referência a questões controversas gere, indubitavelmente, um crescente interesse nessa mesma questão, levando a desmistificar o próprio conceito e a dar visão àqueles que, não a merecendo de todo, a queriam de início, arrisco um comentário e a divulgação deste site, que demonstra perfeitamente ao ponto a que o ser humano pode chegar para ter os seus 15m de fama ou, better yet, os seus 15m de dólares.
Para informação, os desalojados que lutam realmente nestes filmes raramente receberam dinheiro ou sequer álcool, ao contrário do que o site e os seus autores afirmam. Foram, pura e simplesmente, enganados e levados a acreditar que poderiam ganhar algum dinheiro ou bebidas a troco de violência. E é claro que uma pessoa desesperada e com fome faz tudo, até denegrir-se ou magoar-se, por uns míseros dólares... ou por uma garrafa de bourbon.
Quando os seus autores foram condenados a uma pena de prisão por 6 meses (atenção, não pela produção dos filmes mas porque já tinham falhado uma ordem de prestação de serviço comunitário que lhes tinha sido sentenciada), em 2005, já o fenómeno tinha alastrado pela Internet, dando origem a inúmeros casos de miúdos que tentavam imitar ou replicar os vídeos em causa: em Julho de 2004, quatro adolescentes australianos pegaram fogo a um desalojado, em Agosto de 2005, dois jovens de 19 anos atacaram desalojados em Los Angeles com bastões de baseball e finalmente, no mesmo ano, outros dois adolescentes de Calgary agrediram violentamente um desalojado nessa cidade. Todos eles, sem excepção, afirmaram ser fãs do programa e sido inspirados por ele. E quantos destes casos não se terão passado mas dos quais não temos conhecimento? De facto, é óbvio que os desalojados não tendem, claramente, a denunciar e a apresentar queixa contra estas pessoas, dadas as suas condições...
Em 2006, os três desalojados que participam nos filmes finalmente receberam uma compensação, apenas atribuída após um acordo judicial, em que os autores dos filmes comprometeram-se, ainda, a não produzir mais destes filmes.
Ao ponto a que o ser humano chega é revelador da falta de respeito pelo próximo e da ganância existente na nossa espécie. Para além do conceito em si, que é veementemente deplorável por todas as razões já citadas, custa a compreender como os autores destes filmes conseguem ter a vergonha na cara de fazer ainda um disclaimer em que dizem que os objectivos do filme são apenas os de chamar a atenção para problemas globais como a pobreza ou a adicção, apontando o objectivo dos filmes como o de educação e de ajudar os desfavorecidos, finalizando ainda com um soberbo "espalhem amor não ódio".
"Fighting and violence of any form is ignorant and pathetic" you stupid fools... you wrote it yourselves...

quinta-feira, outubro 19, 2006

Isidoro Rodrigues, o árbitro cantor



Depois de livrar o futebol português das suas arbitragens, Isidoro Rodrigues resolveu fazer ouvir a sua voz em prol das mudanças no relacionamento entre árbitros e jogadores no chamado Desporto-Rei. O pior é que o faz num registo Zé Cabra e com uma veia poética que nem ao mais escorreito Bocage lembraria...

Isidoro, hoje como ontem, ainda nos fazes rir...

Previsão astrológica para hoje

"Marte na 3ª casa de Vénus: dirija-se a uma relojoaria"

Verdes demais...

Os nosso bebés leõezinhos muito esfarraparam mas não conseguiram bater a experiência e poderio dos bávaros do Bayern. O Hitler bem tinha avisado que a raça ariana era a mais pura, e logo, do piorio (ok mas provem-me isso no boxe).
O que os germânicos não previam era isto.
Até daqui a 15 dias em Munique.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Disney processa autores de filme porno com as suas personagens

A Walt Disney anunciou hoje que vai processar vários funcionários do parque temático de Paris que gravaram um vídeo no qual simulam práticas sexuais disfarçados dos famosos personagens animados.

Segundo a empresa, o vídeo foi gravado com uma câmara digital num dos vestiários do complexo da Disneyland Resort Paris, numa área não acessível aos visitantes.

Um porta-voz da Disney qualificou de «inaceitável» o comportamento dos envolvidos bem como o conteúdo da gravação, que afecta a imagem dos personagens da empresa, como o Goofy, Mickey e Minnie.

No vídeo, podem ver-se vários empregados do parque temático disfarçados de personagens animadas. Enquanto uns se exibem, Goofy "agride" sexualmente Minnie Mouse.

Um funcionário disfarçado de boneco de neve faz o mesmo com a namorada de Mickey Mouse. Depois, Goofy volta a atacar, enquanto se ouvem os risos dos presentes no local das filmagens.
Interessados?

Ou não...

Em jeito de despedida para o fds...

quarta-feira, outubro 11, 2006

"Obviamente, demito-o"

O antigo campeão mundial de xadrez Garry Kasparov citou esta quarta-feira a frase «obviamente demito-o», do general Humberto Delgado, ao referir-se ao Presidente russo Vladimir Putin na intervenção que proferiu num seminário sobre tecnologias de informação, no Estoril.

Smells like teen spirit!

O ano, 1991. O programa, o saudoso Top of the Pops. A banda, os Nirvana, claro. Esta aparição ficou marcada na história pelo facto de, tendo sido pedida à banda que fizesse playback instrumental, estes preferiram partir para uma actuação sui generis, com Krist Novoselic a reinventar formas de tocar baixo esquizofrénicas e Kurt Cobain a emular a voz de um barítono sobre a letra da música.

No final, o caos. E, coincidência ou não, bastante similar ao do próprio videoclip, não?

A futura mãe dos meus filhos...

na Tv portuguesa com o Herman?!? Oh diabo...

No Lado Negro da Lua...

"If what they say is "Nothing is forever", Then what makes love the exception?"

terça-feira, outubro 10, 2006

A sério?!?!??!!?

Um em cada três deputados italianos consome droga

Foi ao BES...

segunda-feira, outubro 09, 2006

Anna Politkovskaia

Anna Politkovskaia, jornalista russa premiada que ficou conhecida nos países ocidentais pela cobertura crítica que fez da guerra na Tchetchénia, foi morta a tiro no prédio que habitava em Moscovo, informou este sábado a polícia russa, noticia a agência Lusa.

Politkovskaia, de 48 anos, foi encontrada morta a tiro num elevador e, nas imediações, a polícia encontrou uma pistola e quatro cartuchos de bala, noticiou a agência russa Interfax, citando fontes policiais.

A morte da jornalista está a ser tratada pela polícia como um homicídio, segundo a porta-voz do procurador do Ministério Público de Moscovo, Svetlana Petrenko. O procurador-adjunto de Moscovo, Viacheslav Raskinsky, indicou por seu lado que a polícia suspeita de que o homicídio esteja relacionado com o trabalho da jornalista.


O incidente ocorreu cerca das 16:30 locais (12:30 em Lisboa) de sexta-feira no prédio de apartamentos onde Politkovskaia residia, segundo o director do jornal para o qual trabalhava, o Novaya Gazeta, Dimitri Muratov.


Anna Politkovskaia fez carreira como jornalista de investigação e tornou-se conhecida fora da Rússia pelas reportagens críticas que fez na república separatista da Tchetchénia, onde escreveu sobre os assassínios, torturas e espancamentos de civis pelas forças russas. Por essas reportagens, Politkovskaia recebeu vários prémios de jornalismo, entre os quais a Caneta de Ouro (da União de Jornalistas da Rússia), em 2001 , o do Pen Club International, em 2003, e o Prémio Jornalismo e Democracia da Or ganização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).


Anna Politkovskaia foi também uma das poucas pessoas que entraram no teatro de Moscovo, onde um comando tchetcheno sequestrou centenas de pessoas em Outubro de 2002, com o objectivo de tentar negociar o final do sequestro. A jornalista também escreveu um livro sobre a política do Presidente Vladimir Putin para a Tchetchénia, no qual apresentava provas dos abusos generalizados cometidos pelas forças governamentais contra civis. O seu mais recente livro intitula-se «A Rússia de Putin».


«Sempre que se discutia sobre se há jornalismo sério na Rússia, o prime iro nome que nos vinha à ideia era o de Anna Politkovskaia», disse hoje o director do Centro de Jornalismo em Situações de Crise, sedeado em Moscovo, Oleg Panfilov. Segundo este responsável, Politkovskaia recebeu várias vezes ameaças e, há alguns meses, desconhecidos atacaram a filha da jornalista, Vera, enquanto esta conduzia.


Em 2001, Anna Politkovskaia refugiou-se em Viena durante vários meses depois de ter recebido várias mensagens electrónicas com ameaças nas quais se afirmava que um polícia acusado por ela de abusos contra civis queria vingar-se. Politkovskaia denunciou o caso às autoridades e, em 2002, o agente da polícia Sergei Lapin foi detido no âmbito da investigação. No ano seguinte, no entanto, o processo contra Lapin foi arquivado.


A Rússia é um dos países onde mais jornalistas são mortos: 23, entre 1996 e 2005, segundo a Comissão para a Protecção dos Jornalistas.

Só não vê quem não quer: A Rússia continua a ser uma ditadura disfarçada de Democracia. Podiam era disfarçar um pouco mais como faz uma certa super-potência do outro lado do Atlântico...

sexta-feira, outubro 06, 2006

C'était un rendez-vous´, de Claude Lelouch

"C'était un rendez-vous" é uma curta-metragem, feita em 1976 por Claude Lelouch, mostrando um condutor andando em altas velocidades nas ruas de Paris, às 5:30 da manhã.

Apesar da, ou devido à, limitada disponibilidade de vídeo tapes, o filme ganhou estatuto de culto e muita admiração dos entusiastas por carros, pelas altas velocidades mostradas e pelo estilo despojado de guiar do condutor, no filme.

Este filme é um exemplo do que se chama cinéma vérité, já que foi feito em ângulo único e sem edição, usando-se câmera instalada na parte dianteira do carro. A duração do filme foi limitada ao tempo máximo de gravação permitido pela câmera, que era de menos de 10 minutos.



Começa no túnel do Périphérique indo em direção a Avenue Foch. Locais conhecidos da cidade são mostrados no filme no trajeto em que é feito, tais como o Arco do Triunfo, o obelisco da Praça da Concórdia, assim como também a famosa avenida Champs-Élysées. Pedestres não são respeitados, pombos que estavam nas ruas são dispersados, sinais vermelhos são ignorados, vias de mão-única e de contramão são usadas e faixas centrais são cortadas. O carro nunca é mostrado, já que a câmera está fixa na parte da frente do carro, fazendo com que se tenha uma idéia de onde estaria baseando-se nos outros carros. No final do filme, o carro é estacionado na calçada da montanha do Sacre Coeur. O protagonista sai do carro e encontra-se com uma mulher, de cabelos loiros, enquanto se ouve ao fundo sinos tocando. A mesma ideia foi usada tempos depois, em alguns filmes do gênero, como Getaway in Stockholm e Ghost Rider.

Vários grupos de discussões espalhados pela Internet reinvidicavam que o carro usado no filme tenha sido um Ferrari 275 GTB, carro que era do próprio Lelouch, ou algum outro modelo da Ferrari, como o Alpine ou um protótipo de Le Mans. Partes do carro ou até mesmo sua cor nunca foram mostrados até então. Já para o piloto anónimo, as especulações da época basearam-se nos pilotos ativos e mais conhecidos da época, tais como: Jacques Laffite, Jacky Ickx, Jean-Pierre Beltoise, Jean Ragnotti, Johnny Servoz-Gavin, dentre outros.

Cálculos feitos por grupos independentes mostraram que o carro nunca passou de 140 km/h. Lelouch afirmou que a velocidade máxima atingida pelo carro foi de 200 km/h.

Recentemente, o diretor francês revelou em entrevista que o carro que carregou a câmera não fora o Ferrari 275 GTB, mas sim um Mercedes-Benz 6.9L, carro que tem mudanças automáticas e chega à velocidade máxima de 230 km/h. As mudanças de marchas acima ou em 5ª velocidade e o som de altas rotações de motor indicam que o carro está a mais de 200 km/h, no entanto, a velocidade do carro em relação à velocidade em que o som reproduz parece não ter relação. Então, como já se podia supor, o som utilizado é um overdub do carro da Ferrari, podendo assim dar a impressão de velocidades muito mais elevadas. Isto foi depois confirmado por Lelouch.

Ao mesmo tempo que a informação verdadeira do carro foi revelada, uma foto foi divulgada pela Internet após isso, mostrando Lelouch ajustando sua câmera giroscópica em sua Mercedes.

terça-feira, outubro 03, 2006

Tudo está bem quando acaba bem?



Bem vistas as coisas até tenho pena do Gil ir para à Liga de Honra... acabaram-se, por uns tempos, as intervenções hilariantes (na forma e conteúdo) do candidato a Pateta-Mor do futebol português. Isto embora ainda lhe falte alguns anos-luz para chegar aos calcanhares do Presidente do Nacional, Rui Alves). Claro.
Verdade seja dita: se há coisa que Fiúza não é, é burro. Repare-se que, na defesa intransigente (o que se esperava) dos interesses do seu clube, muniu-se da legitimidade mais que necessária para levar o caso até às mais últimas instâncias, ao escrutinar, em AG do clube minhoto, a posição pela qual se batia. O Zé Povinho foi atrás, logo, Fiúza demarca-se - legitimamente e com bastante argúcia diga-se de passagem - das responsabilidades que tem neste processo. Claro.
Quem saiu mais prejudicado de todo este imbróglio foram os jogadores de futebol de todos os escalões existentes no Gil. Enquanto a formação ficou congelada, sem poder jogar por imposição federativa, os seniores viram também congelados os seus salários, ao passo que se avizinhava que as faltas consecutivas aos jogos dessem direito a mais uma descida de divisão, o que felizmente não aconteceu. Enquanto isso, António Fiúza continuava a mandar bitaites e a fugir do Estádio no seu luxuoso jipe BMW X5. Claro.
Julgo que se o meu muito estimado Professor na Faculdade e ainda antigo Chefe de Departamento de Direito Comunitário, José Luís Cruz Vilaça, soubesse no que se iria meter, nunca teria aceite tal caso, por o aproximar do que de mais mesquinho tem o futebol português. Acabando até por sair pela porta grande (relembro os muitos louvores dispersos na imprensa quanto à competência técnica e sagacidade juridica de JCL), seria talvez asisado escolher outrem que pudesse dar a cara e sair menos lesado por isso mesmo. Não obstante, muitos milhares de contos dos antigos entraram no Departamento do qual ainda é Chefe, em sociedade de advogados de renome do qual é Sócio, contos esses que certamente não chegarão primeiro às contas bancárias dos jogadores do Gil. Claro.
Por fim, e contrariando o shake it, Mateus e mais doze ou treze voltaram atrás na sua decisão de abandonar o clube, alegando justa causa de rescisão pela falta de pagamento dos salários. O que os jogadores só mais tarde perceberam é que estavam reféns da sua Direcção, aquela que, supostamente, defendendo o clube, os defendia. Quando realmente caiu a bomba da despromoção (e até a ainda eventual despromoção à 2ª B) é que estes acordaram do pesadelo. Sucede que, à data, só uma alteração regulamentar, com aval da FIFA, poderia fazer com que estes novos-desempregados pudessem ser inscritos noutros clubes fora da época normal de inscrições. O que, conhecendo o futebol como nós conhecemos, se afiguraria tremendamente difícil (nunca antes feito em qualquer altura ou momento no futebol mundial). Daí que, no fundo, os jogadores tinham a opção entre sair, ir para a justiça e só voltar a jogar em Janeiro ou continuar a jogar pelo Gil e esperar receber os pagamentos em falta o mais rápido possível. Solução óbvia? A que iniciou este parágrafo. Claro.
Enfim... tudo está bem quando acaba bem? Está tudo bem... mas está tudo na mesma. Claro.

AH AH AH AH AH AH AH AH AH!!

Desculpem-me os parcos leitores deste blog mas não consigo mesmo parar de rir ah ah ah ah ah ah ha ah!
Ufa... :P Lá se iam as "Conversas com Deus" pela pia abaixo...

The drugs don't work... do they?!